Autos de viagem por terra e por mar, para além do mundo, onde a contemplação nos levar.
29/09/2011
25/09/2011
Fim-de-Semana a Dois no Areeiro
Eu sempre quiz um sítio que pudesse chamar casa.
Não aquela casa onde se volta todos os dias depois de um dia de trabalho, essa sabe obviamente bem, cheira a nós, reconhece-nos e nós reconhecemo-la, como se assim que atravessamos a ombreira da porta houvesse um abraço acolhedor e protetor.
Esta "casa" a que me refiro, é mais aquela casa lugar ancestral que tem raízes no chão e não é volátil às nossas necessidades de ter mais uma divisão ou adequar ao local de trabalho. Uma casa maior, tipo grande matrioska, que nunca mudasse de sítio por mais que nós mudássemos, que nos dissesse, eu vou estar aqui, neste preciso lugar, sempre.
Uma casa que tivesse outras regras que não as nossas, mas que funcionasse como um refúgio, da outra vida, da nossa vida de todos os dias, de todas as horas.
Uma casa de família, portanto.
Passamos este fim-de-semana, pela primeira vez, sozinhos no Areeiro, foi muito bom e tranquilo.
Adorámos.
Fizemos churrasco de frango e salsichas, vimos dvd´s: O piano, Shine, e as Horas.
O André treinou piano, eu fui a Marvão (sim mesmo lá a cima) e voltei de bicicleta.
Fizemos mojitos na bimby e pipocas no microondas.
Fiz um batido de maçãs da horta na bimby que adorei!
Lavei o meu mini, va-se lá perceber porquê adoro fazê-lo aqui.
Eramos para ter saído, mas não saímos, não nos pareceu que houve lá fora outro sítio onde nos apetecesse tanto estar como aqui.
Gosto dos cheiros da casa, são-misteriosos, são complexos como uma caixa de música, composta de muitos sons, aqui os sons são risos, gritos barulhos, momentos de uma vida inteira da família a passar por cá. São livros já lidos, brinquedos já usados, mesas onde se debruçaram braços em almoços e jantares.
A casa está quieta e sossegada, contudo eu diria que a qualquer instante podia começar aqui um enorme rebuliço, como nos momentos que antecipam uma festa e as coisas estão dispostas e arrumadas, mas sentimos que estão a despertar e há movimento em potência acumulado.
Sabe muito bem este cantinho no campo. Longe de tudo, a um ritmo próprio, com outras horas.
Não aquela casa onde se volta todos os dias depois de um dia de trabalho, essa sabe obviamente bem, cheira a nós, reconhece-nos e nós reconhecemo-la, como se assim que atravessamos a ombreira da porta houvesse um abraço acolhedor e protetor.
Esta "casa" a que me refiro, é mais aquela casa lugar ancestral que tem raízes no chão e não é volátil às nossas necessidades de ter mais uma divisão ou adequar ao local de trabalho. Uma casa maior, tipo grande matrioska, que nunca mudasse de sítio por mais que nós mudássemos, que nos dissesse, eu vou estar aqui, neste preciso lugar, sempre.
Uma casa que tivesse outras regras que não as nossas, mas que funcionasse como um refúgio, da outra vida, da nossa vida de todos os dias, de todas as horas.
Uma casa de família, portanto.
Passamos este fim-de-semana, pela primeira vez, sozinhos no Areeiro, foi muito bom e tranquilo.
Adorámos.
Fizemos churrasco de frango e salsichas, vimos dvd´s: O piano, Shine, e as Horas.
O André treinou piano, eu fui a Marvão (sim mesmo lá a cima) e voltei de bicicleta.
Fizemos mojitos na bimby e pipocas no microondas.
Fiz um batido de maçãs da horta na bimby que adorei!
Lavei o meu mini, va-se lá perceber porquê adoro fazê-lo aqui.
Eramos para ter saído, mas não saímos, não nos pareceu que houve lá fora outro sítio onde nos apetecesse tanto estar como aqui.
Gosto dos cheiros da casa, são-misteriosos, são complexos como uma caixa de música, composta de muitos sons, aqui os sons são risos, gritos barulhos, momentos de uma vida inteira da família a passar por cá. São livros já lidos, brinquedos já usados, mesas onde se debruçaram braços em almoços e jantares.
A casa está quieta e sossegada, contudo eu diria que a qualquer instante podia começar aqui um enorme rebuliço, como nos momentos que antecipam uma festa e as coisas estão dispostas e arrumadas, mas sentimos que estão a despertar e há movimento em potência acumulado.
Sabe muito bem este cantinho no campo. Longe de tudo, a um ritmo próprio, com outras horas.
14/09/2011
13/09/2011
10/09/2011
O dia em que compramos um piano
Depois de ter começado a ter aulas de piano e ter gostado o André comprou o seu primeiro piano.
Não é daqueles enormes e clássicos, é pequeno e leve ideal para tocar no sofá. O som é fantástico enche a sala de uma melodia perfeita para o final de tarde quando ele se põe a ensaiar.
Não é daqueles enormes e clássicos, é pequeno e leve ideal para tocar no sofá. O som é fantástico enche a sala de uma melodia perfeita para o final de tarde quando ele se põe a ensaiar.
08/09/2011
Working to make ir work
Dizem que as relações hoje em dia acabam por falta de amor. Sem a vertente financeira a juntar os casais e a obriga-los a permanecer juntos para a vida (vamos ver se na próxima década isto não vai mudar), os casais acabam por se separar por esgotar esse sentimento que no início lhe parecia tão animador como uma festa de sexta à noite no bar favorito.
Ora o amor não é uma festa contínua.
Mais um exemplo? Vejamos, um carro. Quando compramos um carro tem sentimo-nos eufóricos. É o cheiro a novo, os extras, o design, etc. São dezenas de coisas que nos fazem sentir bem e entusiasmados. Nessa fase andamos com ele todo limpinho, lavado e arrumado. Damos raspanetes a quem deixa lá lixo ou bate com a porta com força demais.
Depois com o tempo, somos nós a deixar lá lixo, a dar um toque num pilarete, a desleixar a lavagem, às tantas é um eletrodoméstico funcional que até nos irrita um bocado quando queremos estacionar ou vamos atestar.
O amor, se não se tem cuidado, pode ser igualzinho a um carro usado.
Por isso o amor dá trabalho, é como o treino, só há resultados se houver trabalho. Garantidamente que não vão ter este ano uns abdominais maravilhosos resultado do vosso treino de há dois anos.
Por isso o amor deve vir antes de tudo num dia, antes do pequeno-almoço, um beijo. Antes de dormir um aconchegar reconfortante. Antes do problemas, uma gargalhada amiga, companheira. Antes do frio, enroscarmos-nos debaixo do edredon a ver um filme. Antes de não ter tempo, ter todo o tempo do mundo.
Muitas vezes não é fácil. Esquecemo-nos e ficamos silenciosos, afastamo-nos na nossa individualidade e tarefas, mas a grande vantagem do amor, é que quando isso acontece, temos a nossa cara metade a lembrar-nos.
O amor não acaba por falta amor, o amor acaba por falta de se empenho em mantê-lo ao longos dos anos. Por isso as conversas fazem bem à alma e aos casais. Por isso sei que somos fortes, um de nós, está sempre atento e empenhado, os companheiros de vida são assim: unidos.
Lembrei-me de por estas regras porque nestas últimas noites os serões têm sido a ver "How I met your mother" e o episódio de ontem era sobre a importância das regras :)
06/09/2011
05/09/2011
Wet Mondays
E para terminar o dia um Mojito de Vanilla e um Pick Me Pick Me com uma deliciosa bola de gelado e cerveja de gengibre.
Deliciosoooo no Cinco :)
Deliciosoooo no Cinco :)
04/09/2011
E ao anoitecer
03/09/2011
Recordar
Gosto de escrever sobre as nossas vidas, chamo-lhe deixar rasto, um rasto que me permita voltar atrás e recordar as coisas que fizemos, as aventuras e desventuras, os bons e os maus momentos.
Gosto de escrever sobre as nossas vidas para ser fácil pegar num fio da meada e refazer o novelo. Há quem não goste de recordar, que apenas tem olhos postos no futuro, eu gosto de olhar para trás, olhar para trás não é andar para trás é ganhar força para andar para a frente, por vezes.
Gosto de escrever sobre as nossas vidas para ser fácil pegar num fio da meada e refazer o novelo. Há quem não goste de recordar, que apenas tem olhos postos no futuro, eu gosto de olhar para trás, olhar para trás não é andar para trás é ganhar força para andar para a frente, por vezes.
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