Depois do checkin, saímos cerca das 12 h 20 da marina de Albufeira com destino a Portimão. Paramos quase imediatamente a seguir para almoçar uma frugal sandoca de panado de soja e um sumo. No mar improvisa-se à medida do tempo e do vento, contudo qualquer que seja o menu, come-se com apetite e uma sensação de piquenique em plena natureza.
Navegamos ao longo da costa até Portimão.
Pela primeira vez conseguimos colocar o dinguy na água e dar umas voltinhas mais perto da costa, junto ao veleiro.
Esta parte da costa, surpreendeu-me, não conhecia no Algarve, esta costa típica das encostas de xistos.
O melhor lugar para olhar para o mar.
Sky and Sea.
Farol de Ferragudo.
Portimão ao anoitecer.
Chegamos a Portimão mesmo a tempo de ver o pôr do sol e jantar no deck.
Acabamos de jantar cerca das 20h e picos, cedinho, portanto.
O André logo pensou que seria uma grande aventura ir a terra. Isso seria de facto uma grande aventura porque estavamos ancorados ao largo de Ferragudo, a nossa primeira norte a dormir no mar e não numa marina.
Metemo-nos no dinguy e no meio do escuro, lá saimos em direcção à marina seguindo as luzes e usando o iphone como lanterna.
Chegamos ao pontão e saltamos, isto porque não reparamos na entrada como deviamso e tivemos de passar o dinguy para o lado de dentro às costas.
Deixei cair o cartão do cidadão na água e tivemos de o pescar como gaivotas à caça de peixe.
Amarramos o barco e saimos da marina, assim que nos afastamos alguns metros ouvimos um barulho de um motor a sair, olhamos um para o outro assustados: "roubaram-nos o dinguy!" pensamos. Indecisos entre voltar ou não para trás, pensamos que independentemente do que tivesse acontecido não mudaríamos nada, pelo que resolvemos continuar caminho.
Claro que esse falso controlo rapidamente passou e enquanto bebíamos um cocktail, não podemos evitar estar a consultar preços de barcos e motores no iphone, já conjeturando um enorme prejuízo.
Ainda tentamos afogar as magoas em açucar a seguir ao alcool comendo um waffle, mas so encontramos crepes e, ridiculamente, so no-lo serviam se nos sentassemos "nas mesas sem toalha".
Sem grande paciência para jogos nem exigências sem sentido, voltamos à procura do barco. Afinal o que tinha saído era o do lado! Suspiramos de alívio e embarcamos para voltar ao veleiro.
A um terço do caminho o motor para, sem mais nem menos, ficamos sem gasolina. No meio do escuro e sem sequer saber ao certo qual era o nosso veleiro, a usar o iphone como sinalizador e lanterna, parecia estar a meio de uma sitcom. O Andre não tinha espaço para remar, pelo que meti eu maos a obra. Remamos noite adentro a procura do nosso veleiro, que encontramos seguindo a lógica das luzes de neon.
Achamo-lo, atracamos e saltei para dentro: Home!
Já a suspirar descansada quando o Andre deixa esapar o dinguy. Chego cá a cima e está a despir a roupa, deixa cair os sapatos à água, apanhar os sapatos e logo mergulhar atrás do barco. Recuperar o barco e voltar enxarcado. Agora sim, sãos e salvos e com vontade de rir à gargalhada de uma noite cheia de tropelias.
Grande aventura.
Na manhã seguinte foi altura de partilhamos a nossa aventura no mar com amigos e família, lotação completa: Ana Rita e Marco, Eduardo e mãe.
Saimos do ancoradouro ao largo de Ferragudo e apanhamo-los na marina. Não havia vento por isso conseguimos mostrar-lhes a costa bem de perto.
Ancoramos numa praia deserta e os mais corajosos (Ana, eu e Eduardo) foram a nado até lá, os restantes foram no dinguy. Era uma porção de areal grande e bonita, não fosse pelos dois nudistas que apareceram não percebemos de onde e teriamos tido a praia só para nós.
O André mais uma vez levou uma valente molha até à cintura por não se ter querido despir.
Quem veio a nado voltou a nado, na água fresca e límpida e rumamos mais adiante.
Ainda aproveitamos para remar no dinguy e explorar algumas grutas nas rochas, a luz era fenomenal, infelizmente não me arrisquei a levar máquina fotográfica.
Acabamos todos com uma bela almoçarada das antigas na marina, com o dono do restaurante, amigo do Eduardo a oferecer-nos whiskys e Licor Beirão.
Claro que depois disso, só tivemos forças para uma bela sesta e já não fomos a lado nenhum. Ficamos mais um dia ancoramos, desta vez no cais de espera de Portimão. Não foram duas noites lá muito descansadas devido ao imenso barulho que vinha dos bares até de madrugada.
Armação de Pêra.
Chegamos a Vilamoura por volta das 17h.
Vimaoura além de ser das marinas mais caras do Algarve também das que tem os fingers mais complicados de se fazer uma boa atracagem pelo que só tivemos sucesso à segunda vez.
Estes eram os nossos vizinhos em Vilamoura, um barco lindo de madeira envernizada. Dava vontade bater à porta e pedir para tomar um chá a consultar os livros da biblioteca :)
No dia seguinte acordamos com destino à Ria Formosa, para almoçar, com objectivo de regressar para dormir em Albufeira.
Foi o percurso mais longo e sem dúvida mais cansativo.
Jantamos ja ancorados a ver o por do sol e beber uma mini garrafa de vinho branco espanhol chamado esmeralda que nao valia grande coisa.
A refeiçao principal foi noodles de caril com salchichas e fatias de queijo enrolados. A sobremesa foi pao de canela. O andre resolveu comer a parte de cima que e doce e eu fiquei a ver navios lol
Depois de jantar e jantar resolvemos que havia chegado a nossa altura de uma dose de aventura. Vai dai depois de jantar, ja noite, metemo-nos no dinguy e rumamos a terra.
Tivemos que caregar o dinguy as costas na marina porque nos enganamos no lado e entramos do lado do mar quando deviamos ter entrado do lado de terra.
Ancoramos e saimos a procura de barcos. 2 min depois ouvimos um dinguy a arrancar no pontao outrora deserto. Ups pensamos nos!!!! Roubaram-nos o dinguy! Bem se roubaram mais vale irmos beber acabamos de perder 3000e!
Fomos para os bares da marina a fazer planos de onde iamos dormir, qual seria o numero da policia, ver preços de barcos online para pagarmos o preuijo.
Ainda tentamos afogar as magoas em acucar a seguir ao alcool comendo um waffle mas so encontramis crepes e so nolo serviam se nos serviam se nos sentassemos nas mesas sem toalha.
Sem grande oaciencia para jogos voltamos a procura do barco. Afinal o que tinha saido era o do lado! Suspiramos de alivio e embarcamos para voltar ao veleiro.
A um tercço Do caminho ficamos sem gasolina. No meio do escuro e sem sequer saber ao certo qual era o nosso. A usar o iphone como sinalizador. O andre nao tinha espaco para remar, pelo que meti eu maos a obra. Remamos noite adentro a procura do nosso veleiro.
Achamolo atracamos e saltei para dentro. Ja ia suspirar descansada quando percebo que o andre deixa esapar o dinguy! Foi despedir depressa e atirar-se a agua. Recuperar o barco e voltar enxarcado. Agora sim, saos e salvos!
Grande aventura.
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