“Então concordaram em jantar ali, na Lawrence, para evitar o espectáculo torpe do Palma e das damas, mandar vir à porta o break, e partir depois ao nascer do luar, Alencar, aproveitando a carruagem, recolhia também a Lisboa....
“ Na Lawrence, o jantar prolongou-se até às oito horas, com luzes: - o Alencar falou sempre. Tinha esquecido nesse dia as desilusões da vida, todos os rancores literários, estava numa veia excelente, e foram histórias dos velhos tempos de Sintra, recordações da sua famosa ida a Paris, coisas picantes de mulheres, bocados da crónica íntima da Regeneração...”
Os Maias, Eça de Queirós
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