10/04/2010

Miami - Orlando - Keys

South Beach sem a multidão...


 South Beach Food Market
 O bairro espanhol.
 The Grove Isle Hotel & Spa o sítio perfeito para ficar perto de Miami, mas longe da confusão.


 Miami Towers
 Porto de Miami.
 Miami Skyline.

 Parque Natural a sul de Key Biscaine

Red beauty
Orlando:
É uma cidade um pouco estranha como quando compramos uma peça de roupa um tamanho acima e não a vestimos, parece que Orlando foi feita para pessoas que não existem. A cidade não é muito grande em área, mas tem enormes edifícios novinhos em folha, um parque enorme e um comboio gratuito que leva as pessoas de um ponto ao outro dada as distâncias a pé ainda serem consideráveis, pelo menos para um americano médio que pesa duas vezes mais que nós.
Acabamos a jantar num sports depois de duas voltas de comboio e um saltinho ao parque. Muito curioso foi o facto de, estávamos nós a meio da refeição a seguir dispersamente os jogos que havia nas várias televisões, quando de repente, de trás do parte sai uma enorme tábua de madeira que é colocada em cima de uma mesa que lhe serve de base. A tábua é coberta com um pano verde e uma série de pessoas que aparecem não sei de onde (até aí o sítio parecia-me mais ou menos deserto) amontoam-se à sua volta. Baixam-se as persianas se saltam os baralhos.
Voilá! Uma casa de jogo com mesa de poker instantânea e uma casa de jogo clandestina. (Não há fotos porque não achámos sensato)



Orlando - Disneyland
Nunca se é crescido demais para acreditar em contos de fadas :*
Entramos lá de manhã e saímos à hora de fecho do parque, exausto e felizes com um sentimento de crianças em férias que brincaram até ao último minuto.
 






Os meus livros de histórias ganharam todos vida ;)














 Pluto em grande!




 On the road again... de Orlando a Tavernier



Island Bay Resort = @Home
http://www.islandbayresort.com/
Normalmente quando vamos de férias, gostamos da viagem, mas queremos regressar. Neste lugar não é bem assim, neste cantinho de apenas 10 "cottages" gerido por um casal simpático.
A nossa era a primeira junto à pequena praia provada de areia branca. Acordávamos e adormecíamos com o mar na janela como se fosse um quadro só nosso. A decoração do quarto era simples e tropical mas muito acolhedora com livros e revistas de anteriores viajantes. Trouxe um comigo e deixei ficar um, português, não sei se alguém o poderá ler, mas nunca se sabe...
Ao pequeno-almoço guiávamos até um dos sítios que nos aconselharam no resort. Todos frequentados por locais e absolutamente deliciosos. Passávamos o dia na praia, a ler, de papo para o ar, a fazer snorkeling ou canoagem. Tínhamos uma kitchenet com alguns apetrechos, entre os quais um liquidificador. Entre esta descoberta e incluirmos daiquiris e margaritas de morango em todas as refeições foi um pequeno passo :)







Ao pôr-do-sol em nenhum dos dias arredamos pé do alpendre e fazíamos churrascos enquanto o sol se punha.










A nossa casinha no paraíso.


Um dos sítios onde tomamos o pequeno-almoço. Havia umas panquecas de mirtilos...hummmmm....muito boas.

Passeando pelas Keys, fizemos a auto-estrada que cruza as keys. Sempre a direito, sobre a água, a paisagem é constantemente um azul profundo apenas cortando pelo cimento da estrada. É deslumbrante como se caminhássemos sobre a água.







Key Duck é uma das minhas keys preferidas, muito calma cercada de água de um azul quase fluorescente.
Abastecemo-nos num supermercado à beira do mar, com a parede exterior em vidro que permite ver o horizonte. Deve ser o super-mercado mais bonito à face da terra.

Outro sítio em que tomamos o pequeno-almoço.
A decoração à Rocka Billie transportava-nos para outros tempos e a comida era bom acompanhada por "all coffe you can take". Uma menina viu-nos a tirar fotos e veio perguntar se queríamos que nos tirasse ao que o meu simpático e ensonado rapaz respondeu com um redondo e audível não que a deixou estupefacta, eu não pude evitar uma gargalhada. Devem ter pensado que éramos maluquinhos.




Já não me recordo do nosso, mas este foi o nosso sítio preferido para tomar o pequeno-almoço. A pastelaria divinal acabada de fazer e o serviço pitoresco fizeram-nos voltar várias vezes. Estava sempre cheio quer de locais quer de turistas como nós apanhados pela promessa de "o melhor bolo do mundo".



Alguém apanhado a dormir! hehehe
Neste dia, eram três da manhã e ele não conseguia dormir. Insónia. Acordou-me e metemo-nos no carros. Guiámos de Tavernier a Key West, que é mais ou menos o mesmo que Lisboa-Algarve, a uma velocidade máxima regulamentada de 90km. A data altura aceleramos um pouco e fomos imediatamente parados e multados! Isto às 4h da manhã já. Onde é que em Portugal haveria um polícia acordado a patrulhar? Jamais!
Chegamos a Key West ao nascer do dia e estacionamos o carro em frente a um portão mais ou menos escondido de uma quinta de borboletas. Isto depois de mudarmos 3 vezes de lugar porque nenhum era suficiente silencioso para dormir.
Acordamos com os autocarros da escola a passar, mas o meu rapaz acordou tão rabugento por ter dormido pouco que quis voltar imediatamente para Tavernier. Lá fui eu a guiar de volta, fula, por uma viagem tão longa sem objectivo nenhum. Voltamos dias de pois já com boa disposição.


Rumamos a Key West por um dia. Ficamos na casa do farol que apesar de muito bonita e simultâneamente um museu, mas infelizmente tinha muito galos e era complicado dormir. Aqui os galos são protegidos pelo município e quem lhes fizer alguma coisa sofre pesadas multas, pelo que eles andam um pouco por todo o lado e quando temos o azar de os ter nas imediações ao amanhecer poder ser um aborrecimento.

Mesmo em frente ao nosso hotel era a Casa onde viveu Hemingway que aproveitei para visitar de manhã cedinho.


O estúdio onde escrevia.
A piscina que mandou construir para os filhos e que foi mais cara que a casa, na altura.
O jardim.

Passeando por Key West...



















Encontramos um barco antigo, original, lindíssimo que fazia passeios e resolvemos comprar bilhete para irmos. Foi uma desilusão! Além da experiência de estar a bordo daquela magnifica peça náutica, o passeio foi     pouco mais do que em linha recta mar a dentro e voltar. Uma forma mais excêntrica de beber e apanhar sol, mas muito longe do que procurávamos, que era realmente velejar e conhecer a geografia em torno da ilha.

 



Este é já um ponto de referência para uma refeição rápida. A parede ao fundo é feita de fósforos!
De volta a Miami para descansar um dia antes de voltar a Lisboa.
Ferida nos pés de tanto andar de chinelos. Mazelas das férias! :)






 Miami Business Area - Downtown








 Encontramos Jesus e o Wally juntos do aeroporto de Madrid.
O Wally tentou manter o anonimato com recurso a uma barba cerrada e Jesus escondeu-se atrás de uns óculos de massa pretos, em nenhum dos casos o disfarce resultou hehehe.

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