31/12/2011

10...9...8...7...6...5...4...3...2...1...


E foi assim que fizemos a passagem de ano!
A ver TV é verdade, nem parece meu. A verdade é que nos rimos a bom rir à custa desta triste coisa chamada "casa dos segredos" que parece ter escolhido as pessoas mais burras, frívolas e parolas de Portugal.
Em casa da Patrícia, com boa comidinha, alguma bebida e muita gargalhada lá fizemos a contagem decrescente, engolimos as passas, brindámos com champanhe e demos os beijinhos costumados.
Só faltou a roupa interior azul nova, mas achei que já seria piroseira a mais :P

25/12/2011

O nosso Natal 2011 em Portalegre




O que eu mais gosto no Natal é ser uma altura de união e generosidade, mas também de confusão. Gosto da azáfama na cozinha, da confusão das crianças na sala, da lareira acessa, dos filhos a chegar a casa dos cais, da maneira como a casa se enche.
A cores e os cheiros são únicos e cheios de calor.
Também gosto do facto de cada um se esforçar por ser melhor, mais paciente, melhor ouvinte. Parece que nos amplifica o coração.

Este Natal em Portalegre a família reuniu-se no fim de semana antes (16-18).
Chegamos sexta feira à noite antes dos outros e tínhamos uma ceia divinal à espera com pãozinho acabado de fazer, queijo e enchidos. Impossível descrever como estava bom.

No dia seguinte à tarde, chegou a criançada toda, cada vez mais crescidos e curiosos.
A sala da televisão encheu-se de brinquedos e traquinices.
Houve cabrito e bacalhau no forno. As broas da tradição e o pudim de pão da avó Alda que contra todas as minhas previsões é bom! :) Também havia uma mousse de maracujá deliciosa.
Trocaram-se presentes homemade, eu dei marcadores de livros, recebi doces e bolachinhas da Bimby, também um capaz de produtos caseiros que nos deixou água na boca.
No domingo pela tarde, cada um voltou a sua casa, com sol e um sorriso.

13/11/2011

Feira da Castanha de Marvão e 1º fim de semana de Outono 2011 no Areeiro

Saímos de Lisboa sábado de manhã para mais um fim de semana no sossego do Alentejo, na casinha de Portalegre. 
A viagem foi rápida e chegamos mesmo a tempo do almoço. Assim que abri a porta, veio-me imediatamente o cheiro da lareira, aquele aroma quente e rural que nenhum aquecedor do mundo consegue dar. Pode-se replicar o calor, mas não se replica a experiência. 
Pousamos a mala no quarto e fui logo espreitar a sala grande, quentinha e acolhedora.

Por feliz coincidência, calhou precisamente este fim de semana a festa da castanha de Marvão. 




 Depois de um belo almoço, metemo-nos no carro e fomos até Marvão, mas devido ao muito trânsito fomos obrigados a estacionar 2km abaixo da vila e ir a pé. Estrada cima, vi à beira do alcatrão um muro para uma estrada de calçada que me intrigou e que resolvemos seguir. A minha curiosidade foi recompensado, ao contrário do que anunciam os provérbios e encontramos a estrada antiga que ligava Castelo de Vide a Marvão.


As cores e a quietude do caminho são de uma beleza de aguarela, a perfeição das pedras angulares, irregulares, desgastadas pelos invernos e verões sucessivos, imaginar ancestrais caminhantes por aqui. Conversas todas, outras vidas e outras tradições.
O Alentejo tem estes tesouros escondidos só partilhados com quem tem vagar e alma com espaço e ouvidos.


Marvão à vista.

Tão bonito foi o percurso que tive de o repetir no dia seguinte, Domingo, com uma companhia mais apta a caminhadas :)


Subimos com o fresco da manhã e os ventos das estepes a estrada antiga até Marvão.

Demoramo-nos pelas ruas cheias de gente, pelo labor dos artesanatos, sorvemos no ar os aromas das castanhas assadas, do folclores e dos tambores. Deixamo-nos recuar no tempo sem resistência, às origens do que é nosso e que esquecemos na cidade.

 Bordados com casca de castanha e pinturas com o mesmo tema.
 Compramos castanhas e nozes a peso - gostava dever uma destas no Continente!


 Ruas cheias de tradição.

 Nacos de touro e porco tirados das histórias do Astérix.

Tambores e pifarradas medievais.




Voltamos pelo mesmo caminho onde a cor das árvores parece acessa e o rumor da brisa que passa e me gela as mãos, me aquece o coração.
Hoje fui feliz aqui.

05/11/2011

A estranhíssima feira da Golegã

 Picadeiro.

 A arte de encher chouriças! hehehe

 Feira que é feira tem farturas :)

Uma feira onde as pessoas entram a cavalo dentro do restaurante, se vestem e falam como se estivesse a uma gravação da Vila Faia ao vivo.
Achei peculiar, mas muito aquém do que esperava.
Serviu para conhecer e beber Jerupiga e outros licores bons.